Nas varas de famÃlia brasileiras, um padrão silencioso se repete todos os dias: o homem é colocado à margem das decisões judiciais , especialmente em casos de divórcio, guarda de filhos e partilha de bens.O discurso da proteção — necessário e justo quando há vulnerabilidade real — muitas vezes é aplicado de forma automática e desequilibrada , partindo da presunção de que a mulher é sempre a parte frágil da relação. Em inúmeras sentenças, vemos o argumento de que “a mulher fic